O ascensorista comedor de branquinhas

Não há nada melhor do que trabalhar em um pequeno hotel que tem clientes bons e fiéis e ainda recebe gente nova todos os dias. Você vai provar que estou certo em breve. Meu nome é Heitor. Meu pai escolheu esse nome porque leu no Reader’s Digest que era o nome de um príncipe troiano que enfrentou Aquiles, um dos super-heróis da mitologia grega. O velho só não sabia que esse Heitor acabou morrendo. Mas se você olhar para mim, achará o nome ainda mais engraçado. Sou mulato, 1,85, forte, quase 100 kg, quase 55 anos, com alguns cabelos grisalhos na cabeça e o único vício que vai me levar para a cadeia de qualquer maneira: a buceta e o cuzinho de uma mulher branca.

Comecei a trabalhar neste hotel no centro do Recife aos 18 anos. Fui a bancos, fiz compras, resolvi pequenos problemas em apartamentos e principalmente andei de elevador como ascensorista. Acontece que o elevador do hotel ainda é o mesmo de 1986, quando comecei minha jornada aqui. E isso depois de mais de uma centena de reformas, reparos e comprometimentos por falta de peças de manutenção. Eu realmente gosto quando o elevador dá um solavanco e as mulheres com quem estou se assustam e gritam para mostrar que estão com medo. Se a mulher estiver sozinha comigo, vou até ela, coloco meus braços em volta dela, trago sua bunda até meu pau e digo bem baixinho em seu ouvido: “Você está seguro, querido.” De acordo com a reação dela, em poucos minutos a putinha estará subindo na minha vara.

Hoje continuo fazendo o que sempre fiz. O elevador, pequenas compras, depósitos e saques bancários e até questões de segurança onde um hóspede precisa de um sedativo por estar se comportando de maneira inadequada. Meus 1,85 metros e minha força natural são um tranquilizante divino. Digo “força natural” porque se há uma coisa que odeio é a academia.

Não sei se o Heitor da mitologia era um pervertido. O que mais. Nunca li a história dele. O que eu sei é que tenho um fogo que não apaga e teve um dia que comi três hóspedes de hotel, dois deles casados ​​e hospedados com os maridos e um solteiro com uma amiga que ficou em Belo Horizonte. Claro que os touros não estavam lá quando eu estava amassando as cadelas porque eu não divido cama com corno ou qualquer outro macho ou corno se é que você me entende. Eu sou só humano.

Você vai pensar que estou mentindo e eu direi ok, não me importo. Mas são raros os dias em que não pego um convidado sujo. Eu amo estes. E se não vou buscar hóspede, vou à recepção por volta das 23h, espero a Joana bater no cartão e dizer que preciso falar com ela um minuto. Joana é recepcionista de hotel, cavala branca, peituda, corpulenta, casada com um idiota, lindo e malvado, que é minha tábua de salvação nos dias de seca. Preciso usar toda a força dos meus quase 100 kg para segurar essa cadela porque ela é um furacão e dá muito trabalho na cama. Um dia ela me contou que batia no marido porque o velho se recusava a comê-la. Sim, ela colocou a mão no cara. Garotas jovens e excitadas se casam com homens mais velhos e depois querem milagres. Vá descobrir.

Tem dias que durmo em hotel. E há dias em que vou para casa. Geralmente vou para casa quando o dia está bom e já peguei uma ou duas putas gostosas. Minha técnica é simples. Vou direto ao ponto e avalio a reação da minha presa. Se ela rir, corar, dar um tapinha no meu peito e me chamar de bastardo, isso é definitivamente legal. Mas também existem aqueles que são um pouco misteriosos. Você ataca e ela finge que não foi ela. Existe algum perigo aí. Pode acontecer, pode não acontecer. E ela poderia muito bem chamar a polícia. Em meus 37 anos em um hotel, nunca tive a proprietária chamando a polícia ou fazendo barulho porque eu estava lhe dando depósitos. Nunca. Claro que não comi todos. Parte escapou do meu feitiço e evitou entrar no elevador sozinha comigo após o assédio inicial. Faz parte disso. Até um leão perde uma gazela de vez em quando.

Fiz toda essa introdução para contar a história que me fez vir até aqui. Há cerca de um ano, o hotel recebeu um hóspede de 47 anos, professor da Universidade de São Paulo, que veio ao Recife para falar sobre… sobre… esqueci! Era como RH, pessoas, contratar pessoas, demitir pessoas, treinar pessoas. O que mais. Isso nem importa.

Ela chegou ao meio-dia. O nome dela era Lídia. Ela era casada, mas solteira. Ela tinha 1,68 metros de altura, tinha cabelo preto estilo Chanel, você conhece Chanel? Cara, estou enlouquecendo com o cabelo da Chanel, perdendo a noção do perigo e indo all-in como um caminhão de pedágio.

Ajudei-a com a mala e olhei para seu pescoço branco sob aquele cabelo sedoso e sedoso. Quase a agarrei no elevador daquela vez. Fiz as perguntas habituais: “Você está sozinho?” “Venha dar um passeio”? “Você precisa de algo”? Sim, não, sim Ela me disse que precisava de 100 folhas de papel de escritório porque iria usar esse material em uma palestra que daria mais tarde naquela noite em uma faculdade perto do hotel. Ofereci-me para comprar-lhe o jornal e entregá-lo no quarto dela. Ela me deu 100 reais e disse que iria descansar antes da entrevista para desestressar. Respondi que havia outras maneiras de aliviar o estresse e ela apenas sorriu. Ele me disse que tinha medo antes de cada palestra e eu respondi: “Você, com essa beleza? Você vai ser uma merda!” Ela sorriu e corou, e naquele momento meu pau me deu um sinal de positivo, sinalizando que o cara gostoso com cabelo Chanel tinha uma boa chance de acabar na ponta do meu pau durante a noite. .

Comprei papel de escritório e levei para o quarto dela. Ela abriu a porta de roupão e me agradeceu por ficar com o troco. Eu respondi, fingindo estar chateado: “A mudança é sua, linda!” Confusa, ela agradeceu novamente, pegou o dinheiro e fechou a porta.

Fiz questão de mostrar a ela que não era um mensageiro em busca de dicas. Eu estava atrás da buceta dela, não do dinheiro dela. O tempo passou, passou, passou e tudo que eu conseguia pensar era naquela mulher gostosa com aura de uma putinha enrustida.

Lídia não era gorda nem magra. Notei seus seios grandes sob o pequeno blazer bege que ela usava sobre uma blusa branca de lycra, agarrados ao seu corpo cheio de tesão, delicioso e rechonchudo. Que adorável! Ela também usava calças largas, do mesmo bege, que combinavam enquanto ela caminhava. Era uma roupa para uma mulher insegura que se acha gorda e tenta esconder isso. O rosto dela era fofo. Sabe aquela mulher que tem cara de menina feliz? Nariz pequeno, boca pequena, orelhas pequenas, olhos castanhos muito claros e brilhantes, belo trabalho do grande joalheiro do céu. Agradeço sempre a Deus por deixar essas mulheres tão lindas que adoro amassá-las na cama, sob meu peso de quase 100kg.

Às 18h35 o elevador foi chamado do andar onde havia prazer. Meu coração até acelerou e me fez pensar “tenho que pegar aquela mulher mesmo que vá para a cadeia”. Fui até o chão e lá estava ela. Um prazer tão grande que me deixou sem fôlego só de olhar. Ela agora usava uma blusa de cetim branco, larga no corpo que deixava o ombro esquerdo exposto e escondia o volume dos seios fartos. Eu nem vi sinal de sutiã. Ela também usava calças pretas esvoaçantes, ou seja, calças que escondiam seu corpo. Lídia estava louca. Ela não era gorda. Foi simples e deliciosamente perfeito!

“Uau!” Eu disse e ela riu. “Você receberá cerca de três propostas de casamento além do seu sucesso na palestra”, continuei e ela riu.

“Eu já sou casado!” ela respondeu. E a expressão “já” me contou muito sobre o casamento dela.

Ela tinha uma bolsa bege claro onde carregava as folhas de papel de escritório que comprei. Perguntei se ela queria que eu levasse a bolsa e ela disse que não. Entramos no elevador e senti um perfume suave com notas de bambu, jasmim e rosa branca, que mexeu meu pau de uma forma inédita e acentuou a vontade que sentia de agarrá-la. Mas eu me contive.

“Um psicanalista que veio ao hotel me contou isso uma vez

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