Diário De Uma Escrava Sexual – Parte 5 Final
Acordei feliz e relaxada. A noite anterior havia revigorado as minhas forças. Olhei para Aline e, logo que ela percebeu que eu a observava, sorri. Ela também sorriu e, logo após terminarmos de arrumar as camas, posicionamos-nos juntas para a fila de inspeção. Laís, ao perceber a nossa alegria repentina, resmungou, com voz de sono.
O que aconteceu entre vocês duas? São tão alegres logo de manhã!
Aline disse que não tinha nada de extraordinário, apenas um sonho bom. Ficou por isso, pois os funcionários chegaram. Silvana estava novamente com os inspetores e, para minha surpresa, logo que ela entrou na sala, chamou:
Cecília, venha aqui.
Senti um friozinho na barriga. Aline me olhou com surpresa. Em seguida, saí da fila de inspeção e fui à médica.
Os seus exames de sangue apresentaram algumas diferenças. Você precisará refazer os seus.
Imediatamente, disponibilizei o meu braço para a coleta de sangue.
Não vim para coletar amostras. É necessário que você me acompanha até o laboratório. Partiremos assim que terminarmos a inspeção. Não se preocupe, pois não haverá trabalho neste dia.
A perspectiva de sair daquele lugar pela primeira vez em muito tempo me animou, mas tudo se acalmou quando meu olhar se deparou com o de Aline e Laís e me lembrei do que haviam me dito. Ninguém que havia deixado a sala havia retornado. Tive uma sensação de ansiedade generalizada e permaneci em silêncio até o final da inspeção. Silvana e os outros dois funcionários seguiram-me até a saída, mas, logo após atravessar a porta, um pano cobriu meu rosto e eu desmaiei.
Iniciei a recobrança da consciência. A cabeça ainda girava. Senti uma pequena dor nos braços, onde dois pequenos curativos indicavam que haviam coletado o meu sangue para os exames. Por que me retirou da sala?
Fiquei ainda mais intrigada. Estava presa a uma gaiola de metal, na qual não conseguia me movimentar. Ao examinar uma escrivaninha, percebi que o local era uma pequena sala, provavelmente pertencente à área médica. Após alguns minutos em silêncio, ouvi passos. Silvana chegou à sala e começou a conversar comigo.
“Que bom que você já está acordada”.
O que estou fazendo aqui? Qual foi o resultado da ocorrência? Alguma coisa está errada comigo?
Não há nenhuma falha. De fato, você está mais saudável do que nunca. No que diz respeito à gaiola, é apenas uma medida preventiva.
Ela se sentou atrás da escrivaninha e começou a examinar alguns documentos que estavam sob sua posse. Após um breve silêncio, suplicava:
Silvana, por gentileza, me ajude. Deixe-me usar o seu celular e chamar a polícia. O seu chefe não precisa saber disso.
Ela retirou-se dos papéis e fixou-se em mim.
Você ainda não compreendeu a mensagem, certo?
Fiquei curiosa. Ela prosseguiu, dizendo:
Sou a líder. “Sou eu quem está aqui!
A notícia causou um choque, mas logo o espanto se transformou em medo. Tenho receio de que minhas palavras sejam consideradas um insulto e que eu seja punido novamente. Comecei a chorar e a sussurrar pedindo desculpas.
“Está tranquilo”. Vou explicar tudo isso.
Longos minutos se passaram enquanto Silvana me contava sobre tudo o que aquilo significava. Eu permaneci calada, guardando para mim as minhas opiniões, enquanto escutava os detalhes sobre aquela atrocidade.
“Não sou uma simples médica, sou uma cientista. Eu estou trabalhando em um projeto de desenvolvimento de um medicamento. Até certo ponto, minha pesquisa estava sendo financiada pelo governo, mas foi determinado que era algo que poderia causar muitos riscos e descontinuaram o projeto. Aquilo me desagradou profundamente, então busquei meios alternativos de concluir meu trabalho.”
“Com a ajuda de alguns colegas da minha equipe, construímos esse local. O medicamento estava pronto para entrar na fase de testes, mas precisaríamos de cobaias. É aí que você e suas amigas entram. Sabia que não encontraria voluntárias para participar dos testes, então tivemos que trazer garotas à força. Confesso que no começo eu me sentia culpada, mas entenda: É para um bem maior!”
“Além disso, para conseguirmos testar, precisaríamos de homens. Mais especificamente, homens que possuíam as doenças que pretendíamos combater. Essa foi a parte mais fácil, pois eu tinha muitos pacientes nessas condições. Ofereci a eles um tratamento caríssimo, assim, além de conseguir as cobaias masculinas que eu precisava, ainda consegui dinheiro para financiar o projeto. É claro que, considerando o que é feito aqui, também preciso mantê-los em cárcere.”
“O mais engraçado é a natureza do ser humano. Por mais absurdo que seja você ser obrigado a ter relações sexuais com estranhos, tanto os homens quanto as mulheres passaram a aceitar isso. Alguns até gostam.”
“O plano então foi colocado em prática. Vocês diariamente têm ingerido doses do meu remédio e depois tem diversas relações sexuais com homens cheios de doenças. Sim, aquela pílula que tomam toda manhã. Vocês nunca se perguntaram como nunca pegaram doenças, mesmo tendo relações sexuais com vários estranhos, sem utilizar nenhum tipo de proteção?”
“Os resultados se mostraram promissores, mas ainda haviam alguns efeitos colaterais que precisavam de ajustes. Quando o dinheiro do projeto começou a ficar escasso, descobri uma forma de levantar uma renda extra: A indústria pornográfica. A propósito, foi um lindo show, seu e da Aline.”
Dizendo isso, ela virou a tela de seu computador para que eu pudesse ver e lá estava uma gravação em alta definição da transa que eu e Alina havíamos feito na noite anterior. A imagem era captada de diversos ângulos. Fiquei com mais raiva ainda daquela mulher. Ela era completamente louca. Silvana continuou o discurso:
“Escondi câmeras por todo o recinto e comecei a vender os vídeos das suas noites de sexo. Saiba que há muita gente disposta a gastar muito dinheiro para ver mulheres serem fodidas à força”
“Em resumo, eu desenvolvi a cura para as doenças sexualmente transmissíveis. E isso só foi possível graças a vocês. Principalmente você Cecília. Pois consegui elevar minha substância a outro patamar. Seus exames de sangue indicam que seu corpo passou a produzir naturalmente os hormônios que compõem meu medicamento. Isso quer dizer que a partir de agora, você é imune a quaisquer doenças transmitidas pelo sexo, mesmo sem tomar diariamente a medicação.”
“Isso, é claro, significa que você não é mais necessária aqui.”
Tive medo de morrer. Mas ao invés disso, ela me apagou novamente, como quando fui sequestrada ou levada até aquela sala.
Despertei com uma voz que me dizia rispidamente:
“Vamos, saia daqui. Essa praça não é local para indigentes.”
Assustada, abri os olhos e me sentei. Eu estava livre. Olhei em volta, era de manhã, o sol estava forte e eu estava em uma praça, que não reconheci. Eu vestia algumas roupas velhas, rasgadas. O homem que falava comigo e me mandava sair era um policial.
Senhor, você precisa-me auxiliar. Não sou uma pessoa indigente. Fui vítima de um sequestro.
Ele parou de prestar atenção em mim e comecei a contar a minha história. Como eu relatava, ele demonstrava cada vez mais incredulidade no rosto. Ele demonstrou surpresa ao perceber que eu estava inventando aquela história. Ele se aproximou e solicitou os meus documentos. Informei que haviam tirado tudo de mim. Arquivos, telefones celulares e dinheiro.
Chega, já estou cansado de ouvir sua história. Desça daqui. Se a vi novamente, precisarei a prender.
Estou totalmente perdida. Apesar de poder andar livremente, não tinha nada, não tinha ideia de onde morava e não tinha a quem recorrer. Ninguém poderia acreditar na minha história. Vim morar na rua. Pedia doações para obter alimentos no final do dia e sempre procurava um local que parecesse seguro para dormir e dormir à noite. Fiquei, pelo menos, dez dias nessa situação até que, numa noite, fui abordada por uma prostituta.
Você não é daqui, estou correta?
Realizei com um movimento de cabeça.
Sou Karen Se desejar, posso-lhe apresentar ao meu cafetão. Sei que ser uma prostituta não é um sonho para qualquer mulher, mas te garanto que é melhor que viver na rua.
Aceitei e agradeci antecipadamente. Caminhando juntas por duas quadras, chegamos a um pequeno estabelecimento. Era no puteiro onde ela trabalhava. O local se chamava “Paraíso da Luxúria” e possuía um letreiro em neon na parte externa. Parecia uma esplunca.
“Está aqui fora”. Vou conversar com ele e, logo, volto.
Fiz o que ela me orientaçãora e aguardei. Após alguns minutos, Karen retornou, acompanhada por um homem, de aparência semelhante à sua, vestindo um terno barato e um pouco surdo. Ele viu-me e disse:
Qual é a sua identidade?
Apresentando-me como Silvana. Senti que meu nome verdadeiro não seria mais relevante na minha vida, então decidi adotar o nome da minha carrasca, para que nunca me esquecesse de todo o mal que ela causou a mim e às minhas companheiras.
“Entrem em contacto”, Silvana. Pedimos um banho e conversaremos.
Karen, então, saiu para a rua em busca de clientes. O homem identificado como Cassius conduziu-me até um pequeno quarto, composto por uma cama de casal e um banheiro com chuveiro. Sem me incomodar com a presença do homem, tirei as roupas surradas e entrei no chuveiro. Tomei um banho delicado e, ao retornar ao quarto, deparo-me com Cassius deitado na cama, completamente nu.
“Por gentileza, mostre-me o seu potencial”.
Sem qualquer tipo de pretensão, fui em direção ao Cassius. Comecei a beijar e lamber o seu pênis, ainda meio duro, com o objetivo de deixá-lo duro. Enquanto isso, eu olhava nos olhos dele, com uma expressão safada nos olhos. Ele não tinha consciência, mas trepar com estranhos tem sido uma das minhas especialidades nos últimos tempos.
Quando percebi que seu pau já estava duro de verdade, parei de chupar e me prontificou a cavalgar naquele homem. Ele me empurrou, dizendo que precisava colocar uma camisinha no seu pênis antes. Não questionei, afinal de contas, se eu dissesse que não era necessário, provavelmente teria causado danos ao momento.
Dessa maneira, peguei o pacote de camisinha que ele me oferecia. Abri e coloquei uma delas na cabeça do seu pênis. Retornei a chupá-lo, usando as minhas mãos para terminar de colocar a camisinha em seu lugar. Percebi que isso o agradou. Dessa vez, consegui me posicionar sobre Cassius. Comecei a cavalgar com vontade. Levei suas mãos até a minha bunda e mandei-o apertar com força enquanto eu permanecia de pé.
Percebi que ele estava prestes a gozar, então sai de cima dele e arranquei a camisinha. Comecei a masturba-lo, intercalando com breves chupadas e lambidas na cabecinha do seu pau. Quando ele começou a gozar, me afastei um pouco e deixei-o gozar diretamente no meu rosto, pegando com a língua toda a porra que eu conseguia e levando para a boca, para engolir tudo.
Cassius foi ao delírio com aquela trepada. Me deixou na cama e foi até o chuveiro se lavar. Quando ele saiu do banheiro, me encontrou de quatro na cama, com a bunda empinada, costas arqueadas e olhando para trás, com um olhar sensual. Enquanto ele observava, eu disse:
“Vem, come meu cu.”
Pude ver a vontade de sexo no rosto daquele homem. Ele pegou outra camisinha e colocou no pau, para logo em seguida subir na cama e enfiar sem dó em meu cu. Eu estava acostumada com pirocas maiores, então dar o cu para ele não foi problema algum. Eu soltava gemidos, incentivando-o a foder mais intensamente. Não demorou para que ele gozasse novamente.
Dessa vez, quando terminou, ele tirou a camisinha do pau e se sentou na cama. Olhou para mim e disse:
“Silvana, se você quiser, pode trabalhar para mim. Karen me disse que não tem onde morar, pode ficar aqui até achar um lugar. Fique por aqui essa noite, esse quarto está à sua disposição. Vou pedir para te trazerem uma roupa melhor que esses trapos e amanhã voltaremos a conversar, assim você me conta o que decidiu.”
Agradeci ao Cassius e fui me banhar. Eu sabia que já tinha ganhado aquele homem e decidi que era uma boa forma de eu voltar a ganhar a vida. Quando ele voltou na manhã seguinte, eu disse que aceitaria a proposta e que além de trabalhar como prostituta, iria ajuda-lo a melhorar o estabelecimento, inclusive ensinando técnicas para as outras putas, desde que a remuneração fosse adequada, é claro. Ele aceitou meus termos e passei a trabalhar para ele. Em pouco tempo, com a minha ajuda, o “Paraíso da Luxúria” se tornou um dos maiores puteiros da cidade.
Eu era boa no que fazia e não tinha pretensão de sair dali. Aquela vida que conquistei era de longe muito melhor que a antiga vida que eu levava. Nunca voltei para a minha cidade natal, tampouco para a cidade de São Paulo, onde eu morava na época do sequestro. Também nunca mais entrei em contato com a minha família. Isso me doía, mas eu tinha muita vergonha de contar o que tinha acontecido comigo e o que eu fazia para ganhar a vida, então achei melhor deixa-los acreditando que eu havia morrido ou sumido.
No entanto, os traumas causados por tudo que passei por conta do sequestro e do período de cativeiro ainda me atormentavam, todas as noites. A maior parte do dinheiro que recebo, uso para tentar conseguir provas ou evidências que possam incriminar Silvana.
Busquei na internet informações sobre médicas chamadas Silvana e remédios para DSTs, contratei detetives, mas tudo sem sucesso. Fiz diversos exames de sangue, em busca de algo que comprovasse que meu organismo possuía substâncias relacionadas ao medicamento, mas nunca encontravam nenhuma diferença. Tentei até encontrar os conteúdos pornográficos que eram feitos às nossas custas e comercializados por Silvana, mas nunca encontrei nada.
Não vou desistir. Ainda tenho esperança de colocar Silvana e sua equipe atrás das grades e de libertar as outras meninas. Ainda tenho esperança de ver novamente o sorriso de Laís. Ainda tenho esperança de sentir novamente a boca de Aline.
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