Minha esposinha Bianca
Iniciarei a narrativa da minha história com minha esposa Bianca, dividindo os episódios de forma que o leitor possa encontrar o máximo de compreensão possível.
A história de Bianca (minha esposa) e Jorge começou alguns anos atrás, quando eu tinha 32 anos e ela tinha 19 anos. Eu havia me formado em engenharia e morava no sul do país. Resolvi morar no litoral do nordeste, numa praia paradisíaca. Brigei com meus pais por não ter a intenção de seguir carreira na empresa de meu pai. Acabei descobrindo um esporte que me apaixonei (kick surf) e essa praia era uma das melhores para praticar. Com algumas economias, pude abrir uma pequena pousada e começar minha jornada.
Em minha época, já era um homem bastante atraente. Tive diversas namoradas e, modestamente, era bastante requisitado pelas mulheres. No entanto, nunca tive a intenção de me apegar a isso. Tenho olhos castanhos, cabelos lisos e curtos e um corpo atlético, mas sem excessos de músculo.
Recém chegado à praia, após adquirir uma pousada de uma família de nativos, curti bastante as noitadas na praia, atraindo nativas e turistas. Fiz amizades rápidas com a população local, entrosei-me facilmente com todos.
Mas, continuando a minha história com Bianca, que seria minha futura esposa, vou descrever como tudo começou.
Na minha pousada, havia poucos funcionários: 2 arrumadeiras, 1 cozinheira, 1 recepcionista e um vigia, um senhor já idoso que pescava durante o dia e, à noite, era meu vigia. Seu Sebastião era um senhor tradicional da praia e morava numa cidade próxima, devido aos estudos dos filhos. Bianca, a filha mais velha de três, morava na capital, devido ao vestibular. Seu Sebastião se esforçava para manter os estudos da filha, mas as condições eram difíceis.Bianca morava com uma tia dela e vinha pouco a casa.
Após 6 meses morando na pousada, uma certo dia, fui p balada, e quando retornei na madrugada, cheguei sem fazer barulho, e procurei por seu Sebastião, ele não estava no seu posto, comecei a chamar , e não fui respondido, fiquei preocupado, e comecei a procurar por todo canto, já sem saber onde buscar, resolvi ir para uma área onde ficava uma pequena piscina da pousada, , quando cheguei seu Sebastião estava caído com a cara de peneira no solo, desacordado, e soltava uma baba branca no canto da boca, desesperado eu busquei ajuda numa pousada vizinha, para me ajudar a carregar o velho e botar na minha caminhonete e levar a cidade vizinha a um bom hospital, em menos de 30 minutos eu estava na emergência sendo atendido, o velho tinha sofrido um ataque de coração fulminante, após a medicação, seu estado de saúde foi normalizado, mas teve que ficar internado, e pedido uma porção de exames, esperei amanhecer e fui a procura de sua casa para comunicar a esposa e os filhos, ao chegar logo cedo na pequena residência humilde, fui recebido pela dona Fátima, uma senhora
Com a fisionomia de mulher sofrida, me identifiquei e disse que precisava falar, um casal de filhos ,um rapaz de 15 anos e uma mocinha de uns 12 anos, jovens bem bonitos, cumprimentei e dei a notícia da enfermidade do seu Sebastião, mas já acalmando que ele estava bem, dona Fátima ficou bem nervosa, e seu filho José a socorreu sentando a velha no sofá, e trazendo um copo de água, eu tratei de explicar o ocorrido, e que ele foi socorrido, mas precisava ficar internado e passar por exames para fazer um tratamento, eu expliquei que pagaria os custos de exames e medicação, e que não se preocupassem com o salário, que manteira tudo acordado, eles foram se acalmando, e me agradeceram pelo meu pronto atendimento, me despedi e voltei para pousada, pois estava sem dormir, acordei já no fim da tarde ,fui lanchar e resolvi ligar para o hospital,disseram que ele estava bem, acompanhado da família, então fiquei mais tranquilo e segui minha vida, dois dias depois do ocorrido, fui na cidade vizinha, resolver problemas no banco, e resolvi passar no hospital, me disseram que o seu Sebastião receberia alta depois do almoço, e que eu poderia entrar, ele estava com visita, mas eu podia entrar, quando fui entrando no quarto,onde havia mais dois pacientes, ao lado do leito de seu Sebastião, uma jovem de vestido florido na altura dos joelhos, cabelo preto cumprido, um rosto lindo e um sorriso meigo, fiquei anestesiado na porta do quarto, ela dirigiu o seu olhar a mim, ao ouvir seu Sebastião falar em voz alta.
Jorge, finalmente, vou poder expressar minha gratidão pela sua vida pessoal. Pensei que não teria essa oportunidade, mas nunca poderia pagar pelo que fez por mim. O senhor é um anjo.
A mulher, que também me olhava paralisada, descobriu que era sua filha mais velha, que residia na capital e se chamava Bianca. Ficamos nos olhando por alguns segundos. Apresentei-me a ela e respondi ao seu Sebastião.
_. Sebastião, não faça isso por qualquer um. O importante é que o senhor está melhor e, agora, precisa se cuidar. Não há nada a agradecer.
Fui chegando mais perto e dei um aperto na sua mão, acompanhado pelo olhar da jovem Bianca, que também me agradeceu.
Olá, Senhor Jorge. Meu nome é Bianca e sou filha do senhor que você salvou. Agradecemos imensamente a sua disponibilidade e agilidade no atendimento.
Em primeiro lugar, não me chame de senhor. Agradeço antecipadamente. Seu Sebastião é meu braço direito e não faltará nada.
Todos rimos, eu estava de queixo caído com a beleza daquela menina, me propus a esperar o médico chegar e dar alta do seu Sebastião e leva-lo para casa , antes do médico chegar eu disse que iria até a cantina tomar um suco, e perguntei se Bianca aceitava me acompanhar, ela olhou para o pai,meio que esperando uma permissão,e ele acenou com a cabeça positivamente, ela deu um sorriso meigo ara o pai , e acenou com a cabeça para mim, aceitando o convite, paramos na cantina e eu pedi dois sucos de laranja, e ficamos aguardando e papeando, perguntei porque ela morava na capital,e ela explicou e falou um pouco da vida, que estudava e morava com uma tia, e que tinha uma rotina bem discreta, de casa para o vestibular e as vezes ia num cinema com as primas, vinha passar férias com os pais e nada demais, eu fiquei hipnotizado com aquela ninfeta que talvez nem namorado tinha, mas que transmitia uma sensualidade no jeito de falar e olhar, que talvez nem ela soubesse da sua magia.
Tomamos o suco voltamos ao quarto onde o médico já conversava com seu Sebastião, e depois passou as informações para Bianca, que ouvia atenta as informações, levei eles até a casa, no caminho não tinha como disfarçar meu olhar de desejo por aquela menina linda, claro que ela percebeu, mas fazia cara de sapeka tímida, dali em diante nossos olhares não paravam de se cruzar, chegando na casa, todos abraçavam o velho Sebastião, agradecidos pelo retorno do velho, me ofereceram almoço, eu tentei me esquivar, mas ouve insistência de todos, apenas Bianca me olhava timidamente, eu acabei aceitando para desfrutar da beleza daquela gostosura, após o almoço eu me despedi de todos, e me ofereci para qualquer emergência, passei meu contato para Bianca e dona Fátima, e parti para casa como se fosse um adolescente apaixonado, talvez todo momento de sedução me despertou aquele sentimento, a verdade é que eu estava diferente, e iria esperar pelo novo encontro , passei p resto do dia pensando naquela delícia, cheio de dúvidas e expectativa.
No entanto, o novo encontro será descrito em um conto subsequente.
Desejo que tenham apreciado a introdução.
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