Despedida

Despedida

Despedida:

Neste instante, estou redigindo este conto em um voo de volta de Manaus para São Paulo, admito que desta vez foi desafiador deixar a região amazônica. O meu voo partiu às 04:00 da manhã, aterrissei no aeroporto de Manaus aproximadamente à 01:00 da madrugada de hoje, 26 de agosto. Asgard fez questão de me acompanhar para me despedir. A garota dinamarquesa que conheci no aeroporto de São Paulo e que passou dois dias comigo agora estava de volta ao aeroporto para me dizer até logo, ou seja, “vi ses snart”.

Algo como em breve nos encontraremos ou em breve estaremos juntos. As coisas acontecem e por um breve instante experimentamos um grande amor, semelhante àquele que inspirou o Soneto da Felicidade do poeta: Posso afirmar sobre o amor que tive: Que não seja eterno, pois é passageiro, mas que seja infinito enquanto perdure.

Paramos no bar Gima para comer e beber alguma. Rimos muito das nossas aventuras nos dois dias que passamos juntos. Como era lindo ver aquela jovem feliz tentando falar um pouco de português, enquanto me dizia que iria ficar sem o seu o “Dicionário da Cama”, mas que daria um jeito de me visitar em São Paulo dentro de 15 dias. Ela quer me ver novamente e discretamente tirou sua calcinha em pleno restaurante dizendo: “This is a gift to smell during the flight, it smells like my ass and pussy that are already crying with longing.” Como diz um amigo meu, nesta hora meu putometro bateu sua pontuação máxima. Peguei a calcinha, cheirei e senti aquele odor característico de buceta melada, louca para ser fodida. Não poderia deixar meu reina naquele estado.

Pagamos a conta e lhe disse: Let’s go to the bathroom, I want to fuck you now. Então discretamente nos dirigimos ao banheiro, ela entrou e eu esperei alguns minutos e fui ao seu encontro, pois pedi para que me esperasse num dos boxes de sanitários que ficam nos cantos, próximos a parede. Ao me ver, disse: You are very crazy and I am even more so. You kill me with your crazy things. Sim, eu sou louco. Nada do que é convencional me dá tesão, não gosto das convenções. Prefiro ser um transgressor, um louco capaz de fazer coisas inaceitáveis. Há dois dias, eu havia me abaixado para amarrar seus tênis agora em plena madrugada eu a tinha nua em meus braços num banheiro publico em pleno aeroporto.

Sim, tirei toda a sua roupa. Lhe beijei cheio de tesão, praticamente a engoli. Mordi suas orelhas, seu pescoço. Suguei seus seios como uma criança faminta que em breve seria afastada da mãe e provavelmente levada a um orfanato. Desci lambendo o seu ventre até chegar na sua bucetinha, me deliciei com aquela coisa rosada lagrimejava talvez pela nossa despedida. Ela gozou intensamente dando-me de beber seu mel. Sentei-me no vaso sanitário e encaixou sua buceta no meu cavalgando e esfregando seu clitóris na minha pélvis, buscando gozar mais uma vez como se fosse possível fazer um estoque de prazer. Gozou, sim gozou novamente. Então parecendo um pouco tonta, levantou-se, virou-se e de costas encaixou o meu para no cu. Pediu para que gozasse nele, pois ele era meu. Eu era o único macho que a havia sodomizado. Ela comigo era uma mulher completa, uma putinha que sabia o valor de dar prazer para o homem. Gozei tão intensamente que parecia que iria sumir dentro daquele cuzinho rosadinha e apertadinho. Foi um momento especial, um momento memorável. Daqueles que acontecem poucas vezes na vida. Parecia cada vez mais difícil embarcar naquele avião.

No portão de embarque, me comparei a Rick, o protagonista do filme Casablanca, que acaba auxiliando o casal a deixar o país. Mesmo apaixonado e ainda atormentado pelo passado, ele decide pelo bem de Ilsa, que ainda nutre o mesmo afeto que outrora nutria por aquele que a deixou em Paris de forma forçada. A diferença é que Asgard não precisa fugir do marido, e eu não preciso renunciar a ela. No entanto, preciso retornar a São Paulo e ela precisa concluir o trabalho que veio realizar no Brasil. Contudo, essa semelhança com o filme de 1942, me levou a considerar a possibilidade de passar um tempo com ela no Marrocos, talvez seja necessário planejar isso.

Ademais, um voo para lá tem uma duração aproximada de 9 horas, período adequado para realizar muitas atividades dentro de um avião.

Todos os dias são um vai e vem; a vida se repete a cada estação; existem pessoas que chegam para ficar e outras que se vão para sempre; há aqueles que vêm e desejam voltar; há aqueles que se vão e desejam permanecer; há aqueles que vieram apenas para observar; há aqueles que vieram apenas para observar; há aqueles que vieram apenas para sorrir; existem aqueles que vieram apenas para chorar.

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