Caminho Da Liberdade – Tantra

Caminho Da Liberdade – Tantra

Caminho Da Liberdade – Tantra:

Chandra Mohan Jain, também conhecido como Acharya Rajneesh, Bhagwan Shree Rajneesh e OSHO, foi um guru indiano que liderou o movimento Rajneesh. Ao longo de sua existência, ele foi percebido como um místico e um líder controverso do emergente movimento religioso. Rajneesh também fez críticas a Mahatma Gandhi e à religião hindu ortodoxa. Ele destacou a relevância da meditação, atenção total, amor, comemoração, bravura, criatividade e bom humor – características que ele percebia como sendo suprimidas pela adesão a sistemas de fé estagnados, pela tradição religiosa e pela socialização. Ao advogar por um comportamento mais receptivo à sexualidade humana, ele gerou polêmica na Índia no final dos anos 1960 e ganhou fama como “o guru do sexo”.

Conheci Rajneesh em Pune, na Índia, onde um ashram foi estabelecido e uma variedade de terapias (que incorporavam pela primeira vez métodos desenvolvidos pelo Movimento do Potencial Humano) foi oferecida a um crescente número de seguidores ocidentais. Tive a honra de passar por diversos curso e palestras ministradas por ele. Como todos os seus seguidores, me vesti com a cores do seu movimento: branco, laranja e vermelho. Para ele, assim como para mim, a suprema conexão com a mente universal, com o todo, se dá somente através um momento, a mais plena oração é o orgasmo pleno e intenso. Somente neste momento você se desliga do mundo e seus sentidos se concentram numa enorme descarga elétrica. Quando o orgasmo acontece simultaneamente num ato sexual é como se o universo se alinhasse e toda a energia dos cosmos se concentrasse num único casal. Esta força movimenta tudo.

Quando estive no ashram conheci pessoas de diversas partes do mundo, havia naquele local uma energia diferente. As pessoas eram verdadeiramente livres, todos pertenciam a todos e ninguém pertencia a ninguém. O tesão estava no ar todas as horas do dia. Um olhar, um sorriso, um beijo, uma conversa era o suficiente para chamar para uma oração usando o corpo integralmente para chegar à mente universal e gozar a vida com a sua potencialidade. Exatamente isso, o sexo era livre. Eu mesmo orei em diversas línguas, inglês, espanhol, turco, African, hebraico, cheguei a perder as contas. Eu era um jovem descobrindo o mundo e o mundo aceitou ser descoberto por mim através de trepadas maravilhosas. Os peitos, as pernas e cus do mundo se abriram como se fossem portas e eu entrei.

Em grande parte do mundo, a religião e o sexo explícito não costumam ser temas que coexistam. Esta união ocorre em Madhya Pradesh, cerca de 630 quilômetros de distância da capital, Nova Delhi, e foi lá que tive contato com as 529 posições sexuais descritas no livro de Mallanaga Vatsyayana. Também foi neste cenário que me aprofundei no universo do Tantra Yoga e na força do feminino sagrado. A mãe terra interage com a energia sexual de seus filhos, proporcionando-lhes força e bravura para se libertarem de seus temores e preconceitos.

Para buscarem o prazer como redenção divina e não com medo e culpa. Não existe nada mais belo do que dois corpos suados, entrelaçados, unidos em pleno gozo. Um pau encaixado dentro de uma boca, de um cu ou de buceta, enquanto a fêmea se contorce liberando seus fluídos, seus sucos, sua força. Essa troca de energia que fica as vezes impregnada nas almas e nos corpos. Aquele cheio gostoso que aumenta o tesão quando invade as narinas e os espaços.

Poucos sabem, mas os seres humanos possuem ao todo 32 sentidos, não apenas os 5 que a maioria utiliza todos os dias para interagir com o mundo ou seja visão, paladar, tato, olfato e audição. Imaginem uma trepada onde estes 32 sentidos são ativados, sim toda a máquina funcionando a pleno vapor e por alguns segundo um apagação completo, uma quase morte com integração total com o cosmos.

Numerosas pessoas no mundo experimentaram um prazer tão intenso, tão forte que a alma se desprende do corpo. Alcançar este nível requer muita tranquilidade, determinação e esforço. Não se trata apenas de bater paus de forma mecânica, é necessário intimidade, conhecimento, força e dedicação. Em algumas ocasiões, basta apenas um toque ou um comando para que as portas ou pernas do paraíso se abram para os verdadeiros exploradores. Neste momento, estou escrevendo e este conto durante um retiro em Manaus cercado por grandes almas que caminham para plenitude, uma plenitude chamada liberdade. Principalmente a liberdade de entregar seu prazer num grande gozo universal. Bora dormir que amanhã tenho um dia cheio.

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