Dominação Trantrica XXIV – Medo e Preconceito

Dominação Trantrica XXIV – Medo e Preconceito

Dominação Trantrica XXIV – Medo e Preconceito:

Rodion Românovitch Raskólnikov, um jovem estudante que comete um homicídio, é perseguido por sua incapacidade de seguir adiante após o crime. O romance aborda diversos tópicos, desde a psicologia até a religião… Da mesma forma que Rodion, a maioria das pessoas vive no dualismo, onde tudo se baseia no ato ilícito e suas potenciais consequências. Na comunidade judaica/cristã, regida pelas tábuas da lei de Moisés, todos nós nos equilibramos numa corda bamba.

Vivemos em um purgatório, com medo de despencar no precipício do inferno eterno, enquanto suplicamos para sermos transportados para o paraíso, um lugar onde a paz e a felicidade imperam. Enquanto a compaixão divina não se manifesta, nos conformamos com a miséria, a pobreza e a tristeza. Sempre anseando por mais, constantemente em busca de mais e eternamente preso a desejos e apegos.

Quando conheci Magda, uma mulher inteligente cheia de vida, belíssima, única característica similar a personagem de Marisa Orth. Quanto a restante era exatamente o oposto. Adorava falar sobre viagens, lugares onde havia visitado, herança que recebera da família e principalmente sobre a sua insatisfação quanto a vida e suas reais perspectivas.

Ela era uma autêntica insurgente sem causa, que deveria estar em casa, sentada no trono de seu apartamento, com a boca cheia de dentes, à espera da morte, como já previra Raulzito. No entanto, Magda, cujo nome deriva do nome Magdalena, que corresponde a Madalena em português. Magda começou como um apelido na Alemanha, mas logo se transformou em um nome próprio, expandindo-se globalmente. … Magdala era o nome de uma comunidade localizada perto do Mar da Galileia, cujo significado em hebraico é “torre”. Seu objetivo era ser altiva, robusta e livre, conforme sugerido pelas origens de seu nome.

Ele não era. No interior, parecia mais um poço do inferno eterno do que um paraíso. Não por ter cometido um delito, mas porque vivia com medo e repleta de preconceitos. Seu maior desejo era encontrar um companheiro que a fizesse gozar, ter orgasmos múltiplos. Alguém que a levasse literalmente ao paraíso de corpo e alma.

Embora não seja da linha Freudiana devo concordar com o Mestre: A sexualidade é ao mesmo tempo a fraqueza e a força de todos os seres humanos e cada parte do corpo é uma zona erótica. Magda necessitava aprender isso, necessitava encontrar o caminho. Eu o máximo que poderia fazer era mostrar-lhe o mapa e servir de guia. Para isso, porém se fazia necessário conquistar seu respeito, sua confiança e principalmente romper seus preconceitos.

Para ela masturbação e sexo anal eram crimes cujo castigo seria a pena de morte no fogo do inferno. Desejo era outro problema classificado como crime inafiançável. Os homens eram todos cães devassos e a humanidade estava perdida diante de tanta devassidão. Quando iniciamos nossos trabalhos me senti como próprio auxiliar do Demônio, um ser especializado em levar todos a lasciva e ao hedonismo organizando bacanais.

Nos primeiros momentos pensei em aplicar uma terapia de choque. Vendar os olhos de Magda e leva-la ao um clube de Swing. Contratar alguns homens para fodê-la a noite inteira no cú, na buceta e faze-la beber litros de porra diretamente da fonte. Preferi, porém, seguir um caminho mais clássico e tranquilo mostrando como descobrir seu corpo, a amar-se mais para poder amar os outros.

Começamos experimentando algumas variações da técnica do espelho, permitindo que você brincasse com seus pés, pernas, braços, barriga, umbigo, bucetinha e cuzinho. Elaborei um programa com instruções detalhadas para serem cumpridas. Gradualmente, ela foi descobrindo seu poder, sabor, cheiro, fluidos e isso abalou os fundamentos da torre. Agora, suas verdades poderiam ser substituídas pelo prazer individual, pela descoberta. Surgiu uma nova fêmea, uma cadela. Afinal, nada como uma cadela para satisfazer seus próprios caprichos e os dos cães desregrados.

A mulher que nunca havia bebido porra em breve mataria sua sede bebendo leite de machos no café da manhã, gozando alucinadamente com os próprios dedos a tarde, dando a buceta como se mundo fosse acabar a noite e diariamente estimulando seu cuzinho para receber em breve o pau de seu desejado macho. Enquanto esperava o príncipe, o homem certo, acabou se divertindo com os errados. Alias, descobriu que muitos errados eram bem mais gostosos do que os príncipes narcisistas acostumados a baterem punheta para o próprio cú.

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