Triângulo amoroso – Parte 9 Criado por Will Safado

Como vão vocês, leitores? Desejo que estejam bem.

Preciso dizer algumas coisas a vocês. Vamos lá, é algo muito sério! Ressaltos.

Suponho que este capítulo possa levar um tempo considerável para ser lançado, certo? Olá, este autor amador aqui estava completamente desperto ontem. Na madrugada seguinte, deitei-me no meu computador, abri o word e comecei a escrever. Apaguei essa parte e reescrevi essa parte duas vezes. Chegando ao resultado que serão apresentados.

No capítulo anterior, houve diversos comentários, e respondi a alguns. Se puderem, opinem aqui, sem medo. Sejam elogios ou críticas, os comentários permanecerão onde devem permanecer, não os apago. Durante a minha trajetória até aqui, tive alguns aprendizados. Acabei tomando gosto pelo ofício de escrever. Nos comentários, não houve nenhuma divergência, apenas divergências, o que é normal. Mas, ainda sim, acho importante frisar: “Continuemos com a cordialidade nos comentários”.

Aos que não apreciam minha profundidade, ou o tamanho nos textos, eu só lamento. Os contos eróticos devem ter sexo? Claro. Mas não sem um propósito. Minha opinião, beleza? Mas quem já vem me acompanhando desde o início, já está familiarizado com meu jeito de escrever.

Com relação ao suspense, sou um grande apaixonado por cinema. Portanto, diretores como, por exemplo: “Alfred Hitchcock (Gênio) e Stanley Kubrick (Gênio)”. São inspirações para mim.

Com relação as ideias e os ganchos para o capítulo seguinte…

Ganchos: “Pegando como exemplo, esse capítulo aqui, a cena que se desenrola após o evento beneficente, seria o final, o gancho para o capítulo seguinte. Era até hoje, pela manhã. Depois mudei, rsrsrs”.

Ideias para história: Lembram-se lá da boate, que o William e a Rebeca, foram transar no terraço? Pois é, a princípio, aquela cena seria no banheiro mesmo. Mas aí, pensei: “A boate estando lotada, os banheiros também vão estar”. Não ficaria legal. Além do que, não seria nada original. Foi aí que inventei o terraço. Seguindo isso, eu pensei: “Porra, mas eles não podem, simplesmente chegar lá e entrar. A porra do local, não pode ser acesso livre”. Foi aí que bolei a ideia do Carlos ter dado a chave para ele, em um momento que o William, acabou ajudando-o com um problema que ele teve no passado. Esse problema no passado, vai ser contando no capítulo seguinte. Sacaram, como eu desenvolvo a porra toda, rsrsrs. Não foi nada fácil chegar até esse ponto da história, sabiam?

Melhor hora que as ideias fluem para mim.

Normalmente, penso melhor a noite. Formulo as ideias na cabeça mesmo, vou pensando em qual é a melhor alternativa. Depois opto pela que melhor me agrada. Mas, a nova história que pretendo compartilhar, começou a se desenhar na minha mente, hoje, quando fui acompanhar minha mãe ao médico.

Outra coisa, antes que apareçam comentários do tipo: “ O William será cuckold”. Informo: “ ISSO ESTÁ TOTALMENTE FORA DE COGITAÇÃO”. Tem leitor que parece que não presta atenção na história. Ou fazem o que não gosto, me comparar com quem quer que seja. Eu sou eu. Tenho meu jeito peculiar de escrever.

Finalmente, depois dessa história, já tenho outra em mente. Sem dar Spoilers, acredito que será uma história bem original (o que é difícil de se ver atualmente) No entanto, posso afirmar que será em primeira pessoa. Ou seja, toda a história, será contada pela Perspectiva do protagonista. Até aí, nenhuma novidade. Mas o negócio será como a história se desenrola.

Acho importante vocês que leem, saberem um pouco mais sobre o autor e quais são suas inspirações. Eu, particularmente, gosto das interações.

A vocês leitores, um abraço!

Continuando…

Rebeca, com um sorriso de satisfação nos lábios, caminha pelo corredor do hotel, seus passos são cadenciados, deixando um rastro de sensualidade no ar, como se cada passo a conduzisse para um novo patamar de prazer e luxúria.

Aqui, cabe uma reflexão: Por que as pessoas traem?

A traição nem sempre segue uma lógica racional, e cada caso é único, envolvendo diversos fatores. Mesmo em relacionamentos aparentemente perfeitos, como parecia ser o caso de Rebeca e William, as pessoas podem buscar emoções diferentes, novidades, ou podem sentir uma lacuna emocional que as leva a procurar algo fora do relacionamento.

Rebeca, após o encontro sexual com seu ex-namorado, sente uma satisfação momentânea, mas é importante lembrar que a INFIDELIDADE pode ter CONSEQUÊNCIAS significativas, impactando o futuro da relação que ela tem com o William. Ela optou por um caminho que pode gerar complicações e desafios difíceis de superar.

Na empresa de William…

William, em meio à importante reunião de negócios, encontra-se imerso em pensamentos sobre os eventos recentes de sua vida. As questões pessoais parecem sobrepor-se às demandas profissionais, criando um conflito interno.

Guilherme: (Diretor financeiro) Sr. William, você está acompanhando a reunião?

William: (distraído) Ah, sim, claro. Desculpe-me.

Guilherme: (Diretor financeiro) Está tudo bem? Parece que sua mente está em outro lugar.

William (Suspira) É só um assunto pessoal que está me distraindo um pouco.

Guilherme: (Diretor financeiro) Entendo, mas precisamos estar focados aqui. A empresa depende disso.

William (concorda): Você tem razão. Vamos continuar. Me desculpe, Guilherme.

Guilherme: (Diretor financeiro) Sem problemas, Sr. William. Escuta, depois da reunião, podemos conversar, caso queira. Estou sentindo o senhor meio estranho.

William: (Respira fundo) Agradeço pela preocupação, Guilherme, mas assim como resolvo os negócios aqui na empresa, vou cuidar dos meus problemas pessoais. Vamos continuar com a reunião.

William, com sua habilidade e competência nos negócios, retomou o controle da reunião, conduzindo-a com sucesso até o final. Sua determinação profissional se destacou, apesar das perturbações pessoais que o afligiam.

Rebeca, em vez de ir à academia como de costume, acabou indo para um encontro sexual com o ex-namorado. Agora, no carro, ela segue para o trabalho. Ela nunca deixou de ir à academia, mesmo que caísse uma tempestade, lá estava ela, malhando. O Rafael mexeu com a mente dela de tal forma, que até a rotina dela acabou sendo um pouco alterada.

Horas depois…

William entra na sala de casa, com um sorriso caloroso, cumprimentando Estela e sua filha.

William: Olá, Estela. Como foi o dia?

Estela: Foi tranquilo, Sr. William. Essa menininha se comportou muito bem.

Estela, ao falar isso, deu um beijo carinhoso na bochecha dela.

William se aproxima da filha e a abraça.

William: Minha princesa, como foi o seu dia? Diga para o papai.

Izabella: Papai, foi legal! A tia Estela brincou comigo, e nós desenhamos juntas.

William: Isso é maravilhoso! (Beija a testa de Izabella) Agradeço muito, Estela, por cuidar tão bem da minha princesa.

William: Vem cá, quero te dar um abraço!

Estela, que estava sentada no chão, levanta-se para ser abraçada por aquele homem que tanto admira.

Enquanto eles se abraçavam, Estela, diz: É um prazer, Sr. William. Se precisar de mais alguma coisa, estarei por aqui.

William: Eu sei disso, Estela. Obrigado!

Ao se soltarem, Estela deu uma piscadinha, fazendo sinal de positivo.

William adora o jeito angelical da Estela. Ela sempre está com um sorriso no rosto, ele se sente muito bem, quando está próximo a ela.

William caminha para o quarto, para tomar banho e se preparar para ir ao evento beneficente idealizado por ele e a Rebeca.

Após algum tempo…

Rebeca chega em casa. Ao perceber a presença da mãe, Izabella corre em sua direção para abraçá-la.

Izabella: Mamãe! Mamãe! Mamãe!

Rebeca: Ah, meu amor, que saudades! A Mamãe também está muito feliz em te ver. E quanto ao papai, ele já chegou?

Izabella: Sim, Mamãe!

Rebeca subiu as escadas, ignorando completamente Estela, que ficou desconfortável com a situação. A tensão no ar era grande.

Rebeca, entrou no quarto, ao chegar na suíte, William estava na banheira. Ela falou: Ei, posso me juntar a você?

Ela é mesmo uma safada, dissimulada, não acham? Ops… Perdão, eu esqueci, não posso dar minha opinião com relação a história que está sendo contada, rsrsrs. Sigamos…

William queria acabar com aquele clima ruim dos últimos dias, então, respondeu: Claro, amor, venha. Á água está ótima.

Rebeca, tirou sua roupa e juntou-se ao marido na banheira.

Diante de sua vida aparentemente estável ao lado de William, Rebeca se vê envolvida em desejos e situações que desafiam a lógica. O questionamento sobre seus impulsos e a capacidade de controlá-los, coloca-a diante de um dilema emocional, onde o remorso pode surgir, mas a força do desejo parece superar as barreiras racionais. O equilíbrio entre a estabilidade aparente e os anseios internos torna-se um desafio para Rebeca.

Como narrador dessa história, eu não posso determinar o que é certo ou errado. Apenas narro os fatos que vão ocorrendo. Porém, o passado de traições deveria servir como um alerta para Rebeca, mas a presença do ex-namorado parece ter reacendido chamas antigas de uma forma intensa. A complexidade das relações humanas muitas vezes desafia a lógica, e os sentimentos podem ser influenciados por uma mistura de nostalgia, desejo e impulsos difíceis de controlar. O histórico turbulento com o ex-namorado não impede que ele exerça um impacto significativo em Rebeca, evidenciando a natureza multifacetada e, por vezes, contraditória das emoções humanas. Talvez, ela precise de um, digamos…“Choque de realidade”.

Indo em direção ao evento beneficente.

O clima que estava tranquilo na banheira, persiste no carro, transformando o trajeto ao evento beneficente em uma viagem alegre. Rebeca e William compartilhavam risadas e conversas leves, criando um clima agradável.

William: “Rebeca, acho que é hora de deixarmos tudo o que ocorreu para trás e voltarmos a ser como antes.

Rebeca, pensando: “Será mesmo possível voltar a ser como antes? Esses últimos dias mexeram demais comigo. O Rafael ainda está presente nos meus pensamentos, e essa situação toda parece irreversível.”

William, aguardando a resposta de Rebeca, insiste: “Podemos superar isso juntos, Amor. Vamos relembrar o que construímos, esquecer os últimos dias e seguir em frente.”

Rebeca, ainda pensativa, responde: “Amor, não sei se é tão simples assim. Tantas coisas aconteceram, e eu… preciso de tempo para entender tudo isso.

William: (balançando a cabeça em negação) Eu realmente não estou te reconhecendo, Rebeca. Desde que ocorreu aquilo… aquela… enfim… você sabe.

O William nem conseguia falar sobre o dia da briga, onde ele espancou o Rafael. Acho que o simples fato de mencionar o nome dele, lhe causava raiva.

Rebeca: Olha, em casa, conversamos sobre isso.

William não a respondeu, ambos permaneceram em silêncio até o seu destino.

A resposta de Rebeca foi como uma tempestade repentina, transformando o clima ameno em um turbilhão de emoções no carro. O silêncio tornou-se denso, carregado com a incerteza do que viria a seguir.

Finalmente, depois de um tempo, eles chegam ao evento beneficente. Diante das pessoas, William e Rebeca desempenham seus papéis como habilidosos atores, escondendo por trás de sorrisos a turbulência que se desenrola em suas vidas. No entanto, o semblante de William, revela um cansaço visível dessa encenação.

Passa-se o tempo, o evento está ocorrendo sem nenhum tipo de problema, quando, de repente… William é tomado por uma sensação horrível, como se algo terrível estivesse prestes a acontecer. O sorriso forçado em seu rosto começa a ficar mais evidente.

William, apesar da sensação incômoda, consegue disfarçar o desconforto durante todo o evento beneficente. Nem mesmo Rebeca percebe a agitação que se desenrola dentro dele.

O tempo passa ainda mais, William, mesmo após o encerramento do evento beneficente, permanece tenso, sem conseguir identificar claramente a razão por trás dessa sensação incômoda.

Ao caminharem para o estacionamento, Rebeca finalmente percebe a tensão em William e questiona: “ Está tudo bem, amor?”

William olha nos olhos de sua esposa e hesita por um momento antes de responder: “ Não sei, Amor. Sinto como se algo estivesse prestes a acontecer, algo ruim.”

Rebeca, preocupada, pergunta: “ O que você quer dizer? Por acaso, refere-se a nós?

William suspira e diz. “Não é sobre nós. É uma sensação estranha, como se o chão estivesse prestes a se abrir.”

Rebeca, tentando confortá-lo, diz: “ Querido, pode ser apenas cansaço. Vamos para casa, e tudo vai ficar bem.”

Mas a inquietação persiste enquanto eles seguem para o carro.

O caminho até o carro parece longo, e o silêncio entre Rebeca e William torna-se quase palpável. Cada passo ecoa como um eco da tensão que se acumula entre eles. O cenário que estava iluminado e animado durante o evento, agora parece mais sombrio.

Ao chegarem ao carro, William olha para Rebeca e diz: ”Não sei explicar, amor. Só sinto que algo está errado, como se estivéssemos caminhando para um precipício.

Rebeca, tentando dissipar a tensão, responde: “William, é só uma sensação. Vamos para casa, relaxar e esquecer isso.”

Entretanto, a sensação persiste, pairando no ar enquanto eles entram no carro e seguem para casa.

Durante o trajeto… Rebeca, ao perceber a tensão em William, decide acariciá-lo suavemente, passando a mão em seu rosto. O gesto é um esforço silencioso para oferecer ao marido, conforto em meio à atmosfera pesada. William, ainda dirigindo, aceita o gesto e tenta focar em coisas positivas, mas a sensação ruim persiste.

A luz dos postes da cidade parece criar sombras inquietantes no interior do carro, refletindo a turbulência emocional que ambos sentem. O caminho de volta para casa torna-se um trajeto marcado pelo silêncio e pela incerteza.

Passam-se os minutos, o casal continua seguindo rumo a cobertura, William parece estar um pouco mais relaxado. O casal começa a falar sobre mais um evento beneficente que fizeram. William relembra que foi exatamente em um evento beneficente, que conheceu Rebeca, fazendo assim, os dois irem interagindo cada vez mais. O resultado disso, vocês já sabem, né. Constituíram uma família linda, tiveram uma filha linda, Izabella.

Segue os diálogos do casal no carro.

William: Sabe, amor, lembrei que foi em um evento parecido como esse que nos conhecemos. Era uma noite tão especial, repleta de esperança e boas intenções. Essa coisa de fazer caridade, puxei do meu pai. Sinto-me extremamente feliz ajudando quem precisa. Tenho totais condições para isso, tenho os recursos necessários. Quem dera se todos os ricaços desse país fizessem o mesmo.

Rebeca: (com um olhar pensativo) Sim, foi um daqueles momentos que mudam nossas vidas. Às vezes, eu me pergunto como chegamos até aqui, William.

William: (sorrindo) Foi uma jornada incrível, cheia de altos e baixos. Mas, mesmo nos momentos difíceis, sempre tivemos um ao outro, nos apoiando.

Rebeca: (suspirando) Às vezes, me pergunto se perdemos um pouco daquela paixão inicial. A vida, os desafios… tudo parece ter nos transformado.

William: (olhando nos olhos dela) mas, amor, acredito que ainda podemos reviver aqueles momentos, construir novas lembranças apaixonadas. A verdade é que sempre achei que nossa história estava longe de terminar.

Puta que pariu! Caralho! Diante de um cara íntegro como esse, fiquei tentado a dizer a ele: “Ei, William, sou teu fã, cara. Abra seus olhos, já!” mas, como já disse em outras ocasiões, apenas narro os acontecimentos da história. Que droga! Sigamos…

Rebeca: (sorrindo, mas com um toque de melancolia) Você sempre foi o meu porto seguro, amor. Às vezes, só preciso me lembrar disso.

Sinto o arrependimento “batendo”. Mas, acompanhando essa história desde o começo…talvez, talvez, não seja o suficiente para remediar as merdas feitas. Posso estar errado? Sim. Só narro os fatos, não sou o destino, não sei o que pode ocorrer nessa história. Mas é importante colocarmos nas nossas cabeças, o seguinte: “Nossas ações trazem CONSEQUÊNCIAS”.Ops… é melhor eu me calar, ou o autor dessa história, Will safado, vai me matar. Sigamos… pois as coisas vão ficar tensas. O momento é crítico. Acho que agora, vem o que chamam de: “Choque de realidade.”

De repente… em um determinado momento, quando entram em uma rua, o casal, entretido com a conversa, não percebem que estavam sendo seguidos por dois carros.

O carro do casal é surpreendido quando dois veículos os cercam, bloqueando a passagem à frente e atrás. William freia bruscamente, e Rebeca segura-se no banco, assustada. Seus olhos, arregalam-se.

William: (com expressão preocupada) Que porra é essa?

Rebeca: (nervosa) Eu não sei, amor. Um Assalto? Ou pior, um sequestro?

Rebeca tremia ao ver o que estava acontecendo.

De dentro do carro que os ultrapassou, dois homens descem rapidamente, enquanto do outro veículo, saem mais dois indivíduos. Eles vão em direção ao carro do casal, aumentando a tensão no ar.

Os bandidos, armados, dizem: “Perdeu, perdeu, perdeu”. Desçam, agora!

Neste momento, William pensa: “Eu estava certo de me preocupar, aquele desgraçado do Rafael, armou uma emboscada para mim”.

O William pensou nisso, mas não mencionou para Rebeca. Naquele momento tenso, ele apenas queria salvar a esposa e a si mesmo.

William, mantendo-se firme, acelera seu carro blindado, ignorando o que os bandidos falaram.

William: Segure-se, amor.

Rebeca: (chorando desesperada) Meu Deus! Socorro! Socorro!

William, bate no carro da frente, o impacto é forte, os bandidos que ali estavam, jogam-se no chão, para não serem atingidos, eles atiram. Mas os vidros à prova de balas, protegem o casal. Com a pancada, o motorista do carro da frente, com certeza ficou gravemente ferido. Mas ainda não dá para passar. De maneira bem ágil, William da marcha ré, os bandidos disparam contra o carro, William acelera novamente, dando outra pancada no carro da frente, que finalmente, sai do seu caminho.

Os sons dos tiros ecoa na rua, o William acelera ainda mais, deixando os carros dos bandidos para trás. A adrenalina toma conta do ambiente, enquanto William busca uma rota de fuga. Ele olha pelo retrovisor, nada vê. Eles já podem respirar aliviados, estão salvos.

Digam-me, tem como não admirar esse cara? Obviamente, essa é uma pergunta retórica.

William, já com a velocidade reduzida, vê Rebeca em choque, respirando de forma muito acelerada.

William: Calma, amor, o perigo já passou. A Blindagem do carro nos protegeu.

Rebeca (em choque)

William: (pensando) Não posso afirmar que aquele filho da puta esteja envolvido nisso, mas se estiver, vou com tudo pra cima dele. Ninguém mexe com minha família! Vou destruí-lo!

Com esse pensamento, William começa a ficar muito irritado. Seu semblante muda completamente. O ódio está estampado em sua fisionomia.

Rebeca não consegue falar nada no momento, William, com sua mão direita, faz carinho na cabeça dela, confortando-a.

William: Próximo daqui tem uma delegacia. Vamos lá, amor. Tudo vai dar certo, ok?

William: Estou com você, entendeu?

William: Entendeu, amor?

Rebeca apenas balança a cabeça positivamente.

Na delegacia…

William: Boa noite, Delegado, como vai?

Delegado: Boa noite, o que aconteceu?

William: Precisamos fazer um boletim de ocorrência

Delegado: vejo que vocês dois estão abalados.

O delegado pede para que tragam água aos dois. O William, agradece.

Delegado: Agora, por favor, conte-me o que houve?

William: (Meio tenso) Fomos alvo de uma tentativa de roubo ou sequestro, não tenho certeza.

William: Felizmente, nosso carro é blindado, e conseguimos escapar. Os bandidos atiraram muito, meu carro está com a marca das balas. Acho que eu deixei um dos assaltantes ou sequestradores, bem machucado. Talvez, possa tê-lo matado com a pancada que dei no carro.

William, informa onde exatamente ocorreu o incidente.

O delegado olha para o William, como se o reconhecesse. Depois de uns segundos, fala:

Delegado: Sr. William, é o William que estou pensando?

William: Como assim?

Delegado: William Andrade filho? Presidente da construtora Andrade Filho?

William: Exatamente.

O Delegado ficou surpreso!

Delegado: Já o vi na TV, falando sobre projetos beneficentes. O admiro muito! Garanto ao senhor que acharemos os responsáveis por isso. Pode ficar tranquilo.

William: É o que eu espero, Delegado.

Delegado: Não se preocupe. Vamos resolver isso para o senhor.

Delegado: Por acaso, alguém poderia ter tramado isso contra o senhor e a sua esposa?

Rebeca, estava na cadeira ao lado, ainda muito nervosa. Ela apenas ouvia o que eles estavam conversando.

O William suspeita do Rafael, mas não fala nada. Afinal, ele não tem provas.

William: (pensando) Tentativa de roubo ou sequestro? Pode até ser. Mas nada tira da minha mente, que aquele filho da puta, tentou acabar com a minha vida.

William, olha para a Rebeca, ela está tremendo, o que aconteceu, a deixou em pânico.

William: (pensando) Mas tenho que ser sensato, estou nervoso pra caralho! Não posso falar ao delegado que suspeito do Rafael. Não tenho provas. Além disso, ele nem me processou. Achei que depois da surra que eu dei nele, ele iria fazer isso, mas não fez. Enfim… depois desse ocorrido, tenho que proteger minha família da forma como eu puder. Vou vigiar a Rebeca de perto. Minha filha também. Contratarei seguranças, farei o que for preciso. Rafael, seu desgraçado! Seu Filho da puta! Para o seu bem, é melhor que o que ocorreu, tenha sido mesmo uma tentativa de assalto, ou sequestro. Pois, se eu descobrir que foi você, sua vida acabou!

William: Então, Delegado. Eu não suspeito de ninguém.

Delegado: Tudo bem, então. Escuta, Sr.William, não acha melhor ir escoltado até sua residência? Podemos fazer isso para o Senhor.

William: Eu aceito.

William, levanta-se, cumprimenta o delegado, e vai embora com a Rebeca.

Ele a abraça, ambos vão em direção da saída da delegacia.

Certamente, essa situação intensa pode ser um ponto de virada para Rebeca, fazendo-a refletir sobre suas escolhas e as consequências que podem surgir. O susto e a ameaça podem levá-la a repensar suas ações recentes e avaliar a gravidade das decisões que tomou.

No trajeto de volta para casa, sendo escoltados por um carro policial, William disse uma frase que, mesmo não sendo intencional, atingiu Rebeca em cheio.

William: (desabafando, ainda abalado com o ocorrido) O ser humano pode ser perverso.

A frase de William ressoa fortemente em Rebeca, despertando um impacto profundo sobre a complexidade humana e as escolhas que podem ter consequências perversas. O desconforto de Rebeca diante dessas palavras reflete a intensidade do momento e as reflexões necessárias sobre suas próprias ações.

Após um tempo, o casal chega em casa. Antes de adentrarem na cobertura, William olha para Rebeca, abraçando-a. A porta é aberta e eles adentram em seu refúgio.

Continua…

OBS: No próximo episódio sairei do foco desses protagonistas e falarei sobre o Carlos, e no capítulo 11 volto com a continuação desse capítulo aqui.

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