A casada safada – parte 3

Observações:

É recomendável que assistam ao primeiro conto desta série, para que possam ter uma ideia de como as coisas se desenrolaram. Para ler a primeira parte, basta clicar no meu nome.

Segue-se…

Como mencionei no relato anterior, o cheiro de Kelly me deixou fascinado. As meninas da minha idade não tinham esse cheiro tão forte. Até o cabelo dela era muito cheiroso. O corpo dela era muito superior ao que eu estava acostumado a ver. No entanto, até aquele momento, não imaginava que algo poderia acontecer entre nós dois. Passaram-se cerca de 15 dias desde a alteração.

Eu era um nerd, estava concentrado em estudar para o vestibular, embora também trabalhasse de forma informal. Em algumas ocasiões, habitava o terreno que era compartilhado entre a minha residência e a residência alugada onde Kelly residia com Tadeu. Tivemos dois cachorros que eu cuidava e cuidava deles. Havia também alguns primos por perto que, às vezes, passavam por lá, o que tornava-se uma rotina para mim.

Em um dia desses, enquanto cuidava dos meus cachorros, percebi que Kelly não cessava de olhar para mim. Eu era inexperiente e não imaginava que aquela mulher linda, cheirosa e casada quisesse algo comigo. Dessa forma, não fiquei encarando nem mesmo com uma certa vergonha. Sempre fui tímido e acredito que isso até atrasou um pouco os acontecimentos com Kelly.

Passaram-se os dias e aquelas imagens, às vezes vistas pela janela, às vezes na porta, estavam me deixando mais encabulado. Ela era extremamente discreta, o que tornava impossível que meus irmãos, tios ou vizinhos percebessem qualquer movimentação. Não tinha ninguém em minha família em quem pudesse depositar confiança e conversar sobre isso, alguém que me dissesse o que fazer, por exemplo: sai dessa, a mulher é casada ou cai fora, é ela quem está te procurando. Enfim, já tive experiências com algumas mulheres, mas não mais do que algumas sardinhas, e todas elas eram livres e

Kelly me cumprimentava, assim como todos, e, se não fosse pelo fato de ficar olhando-me, às vezes sorrindo, passando a língua nos lábios, nunca teria pensado em nada em relação a ela. Como isso causou irritação por alguns dias, ela resolveu ser mais clara e soltou um som baixo, mas suficiente para que eu a ouvisse.

Fui ao encontro dela, era umas 4 horas. Estava sozinho em casa. Ela abriu a porta da residência e começou a conversar:

K: Apenas para sua satisfação, certo?

Respondi, já gaguejando: como é isso?

K: Já faz alguns dias que estou observando você e cuidando dos seus cachorros. Às vezes, vejo você sozinho por aqui. Você parece que cuida dos irmãos e primos, certo?

Respondi: sou o mais velho e, quando estou aqui, sinto-me responsável por eles, até que minha mãe e tios voltem do trabalho. Como é uma cidade pequena, eles estão aqui e, às vezes, vão para a rua de cima.

K: Você cuida de quem?

Respondi: Não, pois já estou bastante maduro e me sinto capaz de me virar sozinho.

Kelly riu e disse que é sempre bom ter alguém que cuide de nós. Tenho o desejo de cuidar de você, uma vez que não há ninguém para cuidar de você.

Percebi, sem compreender, que você já tem um companheiro para cuidar e cuidar de você.

K: Tenho plena certeza de que posso depositar confiança em você. Ando observando-a e, como é de conhecimento geral, passo o dia todo sozinha em casa. Então, vou-lhe contar uma coisa e gostaria que fosse algo que ficasse apenas entre nós dois. Você acha que seria melhor não me contar?

Disse-lhe que poderia depositar confiança, apesar de não ter certeza do que viria pela frente. Ela se sentou em um banco próximo à sua residência e solicitou que eu me sentasse também.

K: Não sei se você já percebeu, mas meu marido trabalha o dia todo. Sai às 5 da manhã para pegar o ônibus da empresa e chega aqui às 18 horas. Pelo menos duas vezes por semana ele sai para jogar bola. Ele faz parte de um time amador, então, quando não há jogos, há treinos. Não o aprovo muito, então fico sozinha também algumas noites. Às vezes, só o vejo na hora de dormir. Às vezes, ele está exausto, não tem energia para conversar, assistir ao meu programa de televisão ou até mesmo me satisfazer como mulher.

Fiquei surpreso quando ela disse isso, pois ainda estava meio confuso quanto ao objetivo que ela desejava alcançar.

K: Estou avaliando o seu desempenho profissional, apesar de não ser daqui. Sou da capital do estado. Não conheço ninguém aqui. Vim para cá devido a um emprego aqui e estávamos morando de forma precária. Sinto falta de ter com quem conversar.

Isso me fez relaxar um pouco, pois a minha falta de experiência não me permitiu compreender a verdadeira intenção dela naquele momento.

Respondi: olha, imagino que sua situação seja bastante difícil, estando longe de todos os seus amigos, passando o dia todo sozinha e, como você mesma disse algumas noites, acho que podemos ser amigos, mas não sei se seu marido perceberá algo de errado nisso. No entanto, não quero que isso aconteça.

K: Pode ficar tranquilo, ele mesmo me incentiva a fazer novas amizades e não ficar sozinha o dia todo.

Fiquei mais tranquilo após alguns dias. As nossas conversas eram frequentes. Às vezes, ela me pedia para acompanhar-me quando precisava ir ao centro ou solicitava alguma ajuda pontual, mas os locais das conversas eram sempre em frente à residência onde ela residia. No entanto, percebi que ela demonstrava um certo cuidado. Quando estávamos apenas nós dois, ela se sentia mais à vontade. Já quando havia alguém próximo, ela era sempre mais formal, mais séria e etc.

Após alguns dias de conversa, vejo ela colocando uma toalha para secar no varal. Ao me ver sozinho com meus cachorros, ela sorriu e percebi a sua aparência, embora ainda estivesse cheirosa. No entanto, o cabelo estava molhado e a camisa era grande, provavelmente do marido. Parecia um vestido, mas o tecido não alcançava a região da bunda. Quando processei esta informação, fiquei bastante apreensivo.

Segue…

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