Triângulo amoroso – Parte 11 Criado por Will Safado

A seguir…

A atmosfera na cobertura parece estar sob pressão devido aos eventos recentes. William e Rebeca continuam a demonstrar o impacto da tentativa de roubo ou sequestro. Rebeca, ainda ferida, está abraçada ao marido. Eles caminharam até a sala, onde, como de costume, estava a Estela.

Estela, ao perceber a chegada dos patrões, percebe que algo se deu. Ambos estão meio tensos.

Estala: Levante-se do sofá. O que aconteceu?

William diz: Houve um incidente. Há uma tentativa de roubo ou sequestro.

Rebeca: (ainda nervosa) A polícia está se dedicando a este assunto.

Olá, Estela. Como estão vocês?

William: Sim, estamos em contato. O carro está blindado, o que nos permitiu escapar, mas foi bastante assustador.

Rebeca: (com lágrimas nos olhos) Aqueles homens apontaram para nós e atiraram. Foi uma situação terrível, Estela.

Estela: (preocupada) Sinto muito que tenham passado por isso. Precisam de algo? Água, chá, algo para acalmar os ânimos?

William: (agradece) Água seria bom, Estela.

Enquanto Estela vai buscar a água, William e Rebeca, sentam-se no sofá, trocam olhares, compartilhando a tensão do momento. Estela retorna com dois copos d’água e os entrega aos dois.

Estela: Meu Deus! Vivemos em um mundo extremamente violento.

William concorda com a cabeça, refletindo sobre a violência do incidente que acabaram de enfrentar. Rebeca, ainda abalada, olha para William com uma expressão de preocupação.

William: Infelizmente, a violência está presente em muitos lugares. É um lembrete de que precisamos ser cautelosos e tomar medidas para proteger a nós mesmos e à nossa família.

Rebeca: (com voz trêmula) Nunca imaginei que passaríamos por algo assim.

William: (abraça Rebeca) Eu sei, amor. É difícil de aceitar. Mas o importante é que estamos juntos e seguros agora.

William: Estela, por favor, fique um pouco com a Rebeca aqui. Vou ver a Isabella, tá bom?

Estela: Sem problemas, Sr. William.

Rebeca: Daqui a pouco eu vou subir para vê-la também.

William, após o susto e a tensão do incidente, sobe as escadas para verificar como a filha Isabella está. Ele se afasta da sala, deixando Rebeca e Estela por um momento.

Ao chegar no quarto de Isabella, William encontra a pequena ainda acordada, porém visivelmente preocupada com o que pode ter acontecido.

William: (com carinho) Oi, princesa. Ainda acordada?

Isabella: Pai, o que aconteceu lá embaixo? Escutei barulhos estranhos.

Eles estavam falando bastante alto.

William interrompe-a, tentando tranquilizá-la. A polícia está se encarregando disso agora. Todos estão seguros.

Isabella: Está preocupada com a mãe?

William: Sua mãe está bem, William. Ela está localizada no piso inferior, mas logo subirá para ficar com a gente.

Isabella: (Abraçando o pai com mais força) Tenho medo, meu pai.

William: (acaricia os cabelos dela) Sei, meu anjo. Contudo, estamos aqui juntos e nada de grave poderá acontecer conosco. Te amo profundamente.

Ao observar os olhos da filha Isabella, William experimentou uma intensa sensação de emoção. As lágrimas, antes contidas, começaram a surgir no seu rosto.

William: (com a voz embargada) Eu só quero que você saiba o quanto eu te amo, Isabella. Você é a luz da minha vida, e a ideia de te perder é insuportável.

Isabella: (abraçando-o com força) Eu também te amo muito, papai. Não quero perder você nem a mamãe.

William: (chorando) Vamos fazer de tudo para garantir que isso nunca aconteça, meu anjo. Estamos juntos, sempre.

O choro de William é uma expressão genuína de alívio, gratidão e amor. Nesses momentos intensos, as palavras se tornam secundárias, e as emoções falam mais alto. A conexão entre pai e filha se fortalece diante da vulnerabilidade da vida e da importância de valorizar cada instante precioso.

Enquanto Rebeca permanece na sala, o ambiente torna-se impregnado de silêncio. A tensão do acontecimento recente paira no ar, e Rebeca, em seus pensamentos, revisita as decisões que a levaram até ali. O medo da perda e a fragilidade da vida tornam-se palpáveis.

Enquanto isso, Rebeca permanece na sala, o ambiente torna-se impregnado de silêncio. A tensão do acontecimento recente paira no ar, e Rebeca, em seus pensamentos, revisita as decisões que a levaram até ali. O medo da perda e a fragilidade da vida tornam-se palpáveis. Estela, percebendo a angústia de Rebeca, decide oferecer seu apoio de maneira gentil. Ela se aproxima, escolhendo suas palavras com cuidado.

Estela: Sra. Rebeca, sei que isso foi assustador, mas a senhora e o senhor William, estão bem agora. A senhora é forte, e, juntos, A senhora e o seu marido, vão superar isso juntos. Se precisarem de mim, podem contar comigo. Tenho muita consideração pela Senhora e o Senhora William, além disso, adoro muito a Isabella. Eu a trato como se fosse a minha própria filha.

Rebeca assente, agradecendo silenciosamente pelo conforto oferecido. Estela, então, estende seus braços em um gesto de carinho e compreensão.

Estela: Às vezes, um abraço é o melhor remédio para acalmar o coração. Vamos esquecer por um momento tudo o que aconteceu lá fora. Deixe-me abraçar você, como um escudo de paz.

O abraço de Estela envolve Rebeca suavemente, como se fosse um manto de conforto e compreensão. É como se, naquele gesto, ela oferecesse um refúgio seguro para que Rebeca pudesse se permitir sentir e processar as emoções.

Estela: Às vezes, na simplicidade de um abraço, encontramos a força necessária para seguir em frente. E, Sra. Rebeca, A senhora não está sozinha nesta jornada. Estou aqui para apoiá-la.

O abraço de Estela simboliza não apenas consolo, mas também a presença constante de alguém disposto a ajudar e a oferecer compaixão nos momentos difíceis. Rebeca, com os olhos ainda úmidos, agradece a Estela pela compreensão e decide subir para ver sua filha. Ao chegar no quarto, encontra William abraçando fortemente a filha, e ambos estão visivelmente emocionados.

Isabella: (abraçando Rebeca quando ela se aproxima) Mamãe!

Rebeca não hesita e se junta ao abraço caloroso. A emoção transborda, e ela decide expressar seus sentimentos de uma forma intensa.

Rebeca: (chorando e gritando) Eu amo demais vocês! Quero que saibam disso!

O abraço torna-se um símbolo poderoso de união e amor, superando o susto do incidente recente. A vulnerabilidade do momento é compartilhada entre os três, fortalecendo os laços familiares diante da adversidade.

Isabella: (olhando para os pais com lágrimas nos olhos) Eu também amo muito vocês. O papai e a mamãe são os melhores do mundo.

William: (acariciando os cabelos de Isabella) Nós sempre estaremos aqui para proteger você, meu amor. Nossa família é o que mais importa.

A intensidade da experiência fortalece a conexão entre Rebeca, William e Isabella. O amor que compartilham torna-se um refúgio diante das incertezas da vida, e aquele momento, mesmo permeado pela emoção, reafirma a importância de valorizar o que realmente importa.

No dia seguinte, a notícia do incidente envolvendo William e Rebeca já ganhava destaque na mídia. Como empresário famoso e conhecido por suas ações filantrópicas, o caso estava sendo acompanhado de perto pela imprensa.

No noticiário matinal, a tela da televisão mostrava imagens de um dos carros dos bandidos danificados, durante a tentativa de fuga, William, para se livrar do bloqueio, colidiu fortemente com o veículo que estava impedindo a passagem. O impacto foi tão significativo que resultou na morte de um dos criminosos que estava no banco do motorista. Destacando a tentativa de assalto ou sequestro. A reportagem ressaltava a reação rápida de William em proteger sua esposa e a importância da blindagem do veículo, que contribuiu para a segurança do casal.

Repórter: “O empresário William Andrade Filho, presidente da construtora Andrade Filho, e sua esposa, Rebeca Andrade, foram vítimas de uma tentativa de assalto ou sequestro ontem à noite. O casal conseguiu escapar ileso graças à blindagem de seu veículo. O incidente ocorreu na volta de um evento beneficente, organizado pelo casal. As autoridades já estão investigando o caso.”

Apresentador: “William Andrade Filho, conhecido por suas contribuições filantrópicas e projetos sociais, enfrentou uma situação de risco, mas sua ação rápida no veículo foram cruciais para evitar uma tragédia. As autoridades estão empenhadas em esclarecer o ocorrido e garantir a segurança da família.”

Enquanto a notícia se espalhava pelos veículos de comunicação, o casal Rebeca e William, precisava lidar não apenas com as repercussões públicas, mas também com a retomada da rotina e o processo de superação do trauma recente. A cobertura midiática, por sua vez, levantava questões sobre a segurança pública e o impacto desses eventos na vida das pessoas públicas.

Ao ligar a televisão, Rafael se depara com as imagens da cobertura midiática sobre o ocorrido. A reportagem destaca o empresário William Andrade Filho e sua esposa, Rebeca Andrade, como vítimas de uma tentativa de assalto ou sequestro. O destaque vai para a reação rápida de William, que, mesmo diante do perigo, conseguiu proteger sua família.

Rafael, ao assistir à cobertura do incidente envolvendo William e Rebeca, surpreende-se com a habilidade e a coragem demonstradas por William durante a situação de perigo. Em vez de manifestar choque ou preocupação, Rafael escolhe uma abordagem mais descontraída, expressando sua admiração de maneira sarcástica.

Rafael: (rindo) Caralho, esse William! Além de ser um grande empresário, saber lutar, agora parece que virou um astro de filmes de ação. Quem diria, hein?

A reação de Rafael diante do incidente que envolveu William e Rebeca reflete uma postura de desdém e indiferença. Ao invés de expressar preocupação ou choque, Rafael escolheu minimizar a situação, fazendo uma observação irônica sobre as habilidades e ações de William.

Essa atitude revela uma possível falta de empatia por parte de Rafael ou uma tentativa de desconsiderar a seriedade do ocorrido. A menção ao fato de William ter se tornado uma espécie de “astro de filmes de ação” sugere uma visão cética ou até mesmo sarcástica em relação aos eventos.

A referência ao tempo em que Rafael mora no Rio de Janeiro indica que a cidade pode ter influenciado sua perspectiva e atitudes, possivelmente contribuindo para a construção do seu caráter e da sua forma peculiar de lidar com situações adversas.

O ambiente ao redor de Rebeca e William permanece tenso nos dias seguintes ao incidente. O prédio torna-se alvo da atenção da imprensa, que aguarda ansiosamente por uma declaração do empresário sobre a tentativa de assalto ou sequestro. As ligações incessantes para os celulares do casal, provenientes não apenas da mídia, mas também de amigos preocupados, contribuem para a atmosfera carregada.

O casal enfrenta um dilema sobre como lidar com a exposição midiática. A pressão para fornecer esclarecimentos à imprensa é evidente, enquanto a necessidade de processar emocionalmente o trauma e proteger a família torna-se uma prioridade. Rebeca e William podem escolher entre enfrentar a imprensa ou se recolher em busca de privacidade.

A situação destaca não apenas os desafios de lidar com eventos traumáticos publicamente, mas também a necessidade de equilibrar a vida privada e a exposição midiática em momentos difíceis.

Carlos, amigo do casal, tinha ido viajar, quando voltou, ficou sabendo do ocorrido. Imediatamente ele entrou em contato com Rebeca.

Carlos: (preocupado) Rebeca, acabei de voltar de viagem e ouvi sobre o que aconteceu. Como você está?

Rebeca: (com a voz trêmula) Carlos, foi terrível. Estamos bem agora, mas foi um susto muito grande.

Carlos: (solidário) Meu Deus, Rebeca, eu nem sei o que dizer. Como vocês estão lidando com toda essa situação?

Rebeca: (suspira) Estamos tentando processar tudo. A imprensa está enlouquecida aqui na porta, e não param de nos ligar. É difícil encontrar um momento de paz.

Carlos: (preocupado) Vocês precisam de alguma coisa? Posso fazer algo por vocês?

Rebeca: (grata) Obrigada, Carlos. No momento, precisamos de um pouco de tranquilidade. Não sabemos ainda como vamos lidar com a imprensa.

Carlos: (compreensivo) Claro, Rebeca. Se precisarem de alguma coisa ou quiserem conversar, estou aqui. Não hesitem em me chamar.

Rebeca: (emocionada) Agradeço muito, Carlos. É reconfortante saber que temos amigos como você por perto.

Carlos: (solidário) Estamos juntos nisso, Rebeca. Cuidem-se, e qualquer coisa, estarei aqui.

A ligação termina, deixando Rebeca com um sentimento de apoio em meio à turbulência que estão enfrentando.

Nos dias que se seguiram, a vida de Rebeca e William continuou sob intensa pressão da mídia. Eles decidiram manter um perfil mais discreto, evitando conceder entrevistas ou fazer declarações públicas. A família estava focada em se recuperar do trauma do incidente.

Enquanto isso, Estela, continuou a oferecer apoio incondicional. Ela se tornou um verdadeiro pilar de força para o casal, auxiliando na administração da situação e filtrando as ligações incessantes da imprensa. Estela estava determinada a proteger a privacidade dos patrões.

Em uma tarde, Rebeca e William decidem conversar para discutir como lidarão com a situação daqui para frente. Estela, sempre presente, os acompanha.

Rebeca: (resoluta) Acho que precisamos ser estratégicos, amor. Não podemos evitar a imprensa para sempre, mas podemos controlar como lidamos com isso.

William: (concordando) Tem razão, amor. Não queremos transformar isso em um espetáculo, mas também não podemos nos isolar completamente.

Estela: (intercedendo) Sugiro que tenham uma conversa mais aberta em algum momento, escolham um veículo de mídia confiável e controlem a narrativa. Dessa forma, vocês têm mais controle sobre o que é dito.

Rebeca: (pensativa) Estela, você sempre tem ótimos conselhos. Acho que é uma abordagem sensata. O que acha, William?

William: (assentindo) Concordo. Vamos escolher com cuidado onde e como falamos sobre isso. Queremos que as pessoas saibam que estamos bem, mas sem alimentar especulações desnecessárias.

Decididos, eles começam a traçar um plano para lidar com a imprensa e recuperar uma certa normalidade em suas vidas. Estela, mais uma vez, mostra-se como uma amiga indispensável, oferecendo seu suporte em cada passo do caminho.

Um tempo depois… Rebeca e William seguiam em frente, lidando com as consequências da exposição midiática. Rebeca, William e Isabella encontravam conforto no apoio mútuo e na presença de pessoas como Estela, que continuava a ser um alicerce fundamental.

Um dia, enquanto a família se preparava para uma entrevista cuidadosamente planejada, Estela permanecia ao lado de Rebeca, oferecendo palavras de encorajamento.

Estela: (serena) Vocês estão fazendo a coisa certa. Manter o controle da narrativa é crucial.

Rebeca: (agradecida) Estela, não sei o que seria de nós sem você. Sua ajuda tem sido ótima.

Estela: (sorrindo) Estou aqui para apoiá-los, independentemente do que aconteça.

Enquanto a entrevista se desenrolava, William e Rebeca compartilhavam sua história, destacando a importância da segurança familiar e a superação do trauma. A abordagem cautelosa ajudou a dissipar parte da curiosidade midiática, permitindo que Rebeca e William começasse a retomar um senso de normalidade.

Estela continuou a desempenhar um papel vital na vida deles, oferecendo conforto, conselhos e um ombro amigo. A experiência fortaleceu os laços entre todos, reforçando a importância de ter amigos verdadeiros nos momentos difíceis. A família Andrade, aos poucos, se recuperava, mantendo-se unida diante das adversidades.

Passado mais uns dias…Com o avanço das investigações, a polícia conseguiu desmantelar a quadrilha responsável não apenas pelo incidente envolvendo o casal Rebeca e William, mas também por uma série de outros sequestros na cidade. O chefe da quadrilha, conhecido por sua astúcia e crueldade, foi finalmente capturado.

Os detetives encarregados do caso realizaram uma coletiva de imprensa para informar o público sobre os desenvolvimentos na investigação.

Detetive: (diante das câmeras) Após uma extensa investigação, estamos aliviados em anunciar que conseguimos prender os responsáveis pelos recentes sequestros na cidade. Essa quadrilha agia de maneira organizada e cruel, ameaçando a segurança de muitas famílias.

A notícia trouxe um suspiro de alívio para a população, especialmente para aqueles que foram vítimas da quadrilha. A prisão do líder representava não apenas justiça para Rebeca e William, mas também para todas as outras famílias que haviam sofrido nas mãos desses criminosos.

Rebeca e William, ao tomarem conhecimento da prisão, sentiram um peso sendo retirado de seus ombros. A sensação de segurança começou a retornar gradualmente, e eles puderam retomar suas vidas com mais tranquilidade.

O desfecho do caso reforçou a importância do trabalho da polícia e da justiça na manutenção da ordem e na proteção da comunidade. Rebeca e William, junto com outras vítimas, finalmente pôde fechar esse capítulo traumático de suas vidas e olhar para o futuro com esperança renovada. Com a prisão da quadrilha responsável, William sentiu um peso sendo retirado de seus ombros. A preocupação com a segurança de sua família diminuiu, e ele começou a retomar uma sensação de normalidade em sua vida.

Em um momento de reflexão, William, pensou: “Bom, pelo menos agora eu sei que aquele idiota do Rafael não teve nada a ver com isso.” A confirmação de que o problema era resultado das ações de uma quadrilha criminosa trouxe um certo alívio e esclarecimento sobre as circunstâncias do incidente.

Rebeca e William, após superar esse período turbulento, agora podiam olhar para o futuro com mais confiança e determinação. O apoio contínuo de amigos e familiares, juntamente com a resolução do caso pela polícia, proporcionou-lhes um senso de segurança e a esperança de dias mais tranquilos pela frente.

E o Rafael?

Rafael, em sua abordagem descontraída e aparente indiferença aos eventos ao seu redor, revela uma visão de vida centrada no jogo. Sua atitude fria sugere que ele encara as situações como desafios a serem superados, sem se deixar abalar por emoções profundas. Essa perspectiva pode criar uma aura de mistério em torno dele, à medida que navega pelas complexidades da vida no Rio de Janeiro, onde cada esquina pode esconder surpresas. Rafael parece disposto a manter suas emoções sob controle, transformando sua existência em um intrigante tabuleiro de xadrez, no qual cada movimento é calculado.

A mentalidade de Rafael parece ser guiada por uma convicção de controle sobre os outros, especialmente em relação a Rebeca. Ele pode acreditar que tem influência ou poder sobre ela, como se suas ações e desejos moldassem o comportamento dela. Essa atitude sugere uma abordagem manipuladora e talvez uma visão distorcida das relações interpessoais, onde ele se vê como o jogador dominante no tabuleiro da vida. Isso adiciona uma camada de complexidade ao personagem de Rafael, revelando sua personalidade calculista e a tendência de ver as pessoas como peças em seu próprio jogo.

Rafael, apesar da situação delicada vivida por Rebeca e William, pareceu não se abalar com os acontecimentos. Sua atitude de ligar para Rebeca, sem demonstrar preocupação com o que ocorreu, enfatiza sua abordagem desapegada e talvez insensível diante das adversidades alheias. Parece que para Rafael, a vida é apenas um jogo no qual ele busca seus próprios interesses, independentemente das circunstâncias difíceis enfrentadas pelos outros.

Rebeca, com o coração ainda pesado pelos recentes eventos, pega seu celular ao ver a chamada de “Daniela”. Sabendo que é Rafael do outro lado, ela hesita antes de atender.

Rebeca: (com um suspiro) Alô…

Rafael: Oi, Rebeca. Como você está? Senti sua falta.

Rebeca: (com um tom sério) Rafael, não é o melhor momento. Passamos por um momento delicado aqui. Não viu os noticiários?

Rafael: (despreocupado) Sério? Ah, relaxa. Sim, eu vi os noticiários. Mas isso já passou, Beca. Então, que tal um pouco de diversão. Que tal nos encontrarmos novamente?

Rebeca, percebendo a falta de empatia de Rafael diante da situação, sente-se incomodada, especialmente porque William está por perto.

Rebeca: (firme) Rafael, não é hora para brincadeiras. Estamos passando por momentos difíceis, e eu…

Rafael: (interrompendo) Deixa disso, Rebeca. Você sabe que a vida é um jogo, e eu gosto de jogar.

Rebeca: (frustrada) Você não entende, não é? Não é um jogo para nós agora. Estamos lidando com algo muito sério.

Rafael: (desinteressado) Bem, quando você estiver pronta para se divertir novamente, é só chamar. Tenho certeza de que vai precisar de um momento de descontração.

William, saindo do cômodo em que estava, vai em direção a Rebeca.

William: (curioso) Quem é, querida?

Rebeca: (olhando para o nome no visor) Ah, é só uma colega de trabalho, Daniela. Provavelmente, alguma informação sobre o projeto. Nada importante.

William, nota um certo nervosismo nela, mas continua a conversa. No entanto, Rebeca, com um olhar preocupado, esconde a verdade sobre a identidade real de quem está do outro lado da linha.

Rebeca, ciente da traição, sente-se cada vez mais desconfortável ao lado de William. Cada olhar, gesto ou palavra de carinho agora carrega o peso do segredo que ela mantém. A proximidade de William apenas intensifica a ansiedade de Rebeca, e ela se encontra presa entre o medo da verdade vindo à tona e o desejo de manter as aparências.

William, por sua vez, começa a notar a mudança sutil no comportamento de Rebeca. Sua intuição alerta sobre algo errado, mas ele não consegue identificar exatamente o quê. As pequenas mentiras e evasivas de Rebeca, destinadas a esconder a traição, formam rachaduras na confiança que eles compartilhavam.

O suspense se intensifica à medida que a verdade paira sobre os personagens principais, ameaçando desencadear um cataclismo emocional. O próximo capítulo será um mergulho tenso nas repercussões do caso, explorando a extensão do dano causado por uma escolha impulsiva que agora se torna um fardo insustentável.

Continua…

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